A gaúcha Angélica Rizzi é uma artista múltipla. Cantora, compositora, escritora e poeta expressa com sua arte uma visão sensível e crítica em relação ao mundo.
Apaixonada pela vida e pelas experiências belas que esta proporciona impregna de lirismo e humanidade uma existência que muitas vezes se mostra cinzenta e embrutecida.
Em 2002, lança a Coleção Arco-Íris poético com cinco livros
intitulados: Prisioneiro da paixão que se transformou em Sarau entre
2003 e 2005 apresentado em várias livrarias e espaços culturais da
capital gaúcha, Palavras, Parando para pensar, Existir e Poesia para
todos.
Como poeta participou de várias antologias de poesia como Poetas 24h (Editora Alcance), Poesia para todos (Edições Galo Branco-RJ) e Coletânea Poética (Ed.Alcance).
Em 2006, lança o CD Acústico Trentino com canções
dialetais italianas e composições próprias juntamente com o músico e
arranjador Lula Valle com patrocínio do Círculo Trentino de Porto Alegre.
Em 2008, lança seu 1º CD solo Águas de Chuva com canções autorais e
duas releituras: Canos Silenciosos, clássico roqueiro de Lobão e Nas curvas da guitarra, um poema do gaúcho Fabricio Carpinejar musicado por Jottagá do Fróide Explica estúdio, onde o álbum début da artista natural de Estrela-RS foi gravado.
Em 2009, Angélica mergulha no universo infantil lançando Manoelito o palhaço tristonho direcionado para crianças na faixa de seis a oito anos de idade. Um projeto interativo e de inclusão social já que traz escrita de sinais para surdos (sign writing), papel reciclado, bilíngüe (português e inglês) e ilustrações para a criança pintar. O argumento de Manoelito o palhaço tristonho surgiu em meados de 2007, como uma peça de teatro encenada para internas da ala psiquiátrica do hospital Presidente Vargas e também para crianças da comunidade de papeleiros de Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre.
Em 2010, a autora lança Sol e as ovelhas com a mesma proposta interativa e de inclusão social do título infantil antecessor. A obra conta a história de uma menina que adora música e que muda a vida de seus amigos ao ganhar um surpreendente presente. No mesmo ano, Angélica lança o primeiro volume da trilogia Clube dos solitários, endereçado ao público adulto, onde aborda o universo de personagens que buscam reafirmar sua identidade através de uma conduta niilista que o levaria a uma espécie de redenção pessoal. A obra é carregada de intertextualidade, flertando freqüentemente com outros escritores e obras literárias, e outras artes como música e cinema. Clube dos solitários é uma homenagem da autora gaúcha a Jack Kerouak, escritor norte-americano que serviu de inspiração para o livro de contos e que é tido como o nome maior da literatura beat.
Agora no último trimestre de 2011, Angélica lança o segundo volume da trilogia com o título: O poeta mais velho do mundo, onde conta a história do sócio fundador do Clube dos solitários, Alan. Prepara também o lançamento de seu novo CD Angélica Rizzi à italiana, com releituras de canções folclóricas italianas, canções próprias e boas surpresas para os amantes da música italiana no Brasil. E Ainda, uma vez por mês, no Centro Cultural CEEE-Érico Veríssimo (Andradas, 1223, Centro POA), a artista gaúcha descendente de italianos da região de Trento, norte da Itália, produz e apresenta o Sarau Poetas Iluminadas, onde entrevista artistas mulheres que se destacam na área cultural e artística da cidade.
(48) artigos publicados