UMA LEMBRANÇA OGRIGATÓRIA
Por João Valente | 21/09/2010 | Arte
Tive uma grata surpresa quando assisti ao filme "Lembranças" ('Remember me', dirigido por Allan Coulter) no fim de semana passado, apenas pela curiosidade de saber como Robert Pattinson iria se sair no papel de um outro tipo de personagem, um rapaz tímido e problemático, em cuja transformação ocorre uma tão grande mudança que altera praticamente todo o calendário histórico.
Como adoro filmes com final surpresa (assim como piadas), creio ter descoberto mais uma obra-prima da Sétima Arte, dessas de encher os olhos mais exigentes entre os críticos.
"Lembranças" é um filme denso, pautado pelo conflito constante entre personalidades fortes e familiares rebeldes, e conduz a trama pelo fio de um romance surgido "meio por acaso", após uma daquelas "apostas-cantadas" tão comuns nas décadas de 50 a 70, quando a juventude, ainda levada e enlevada pela inocência do pós-guerra, não havia experienciado toda a malícia das ondas ditadas pela mídia (e para quem as drogas, sem conseguir penetração "filosófica" na mente da juventude, ainda não
haviam provado toda a sua desgraça, incluindo os males do cigarro, que até então era 'charmoso').
Como adoro filmes com final surpresa (assim como piadas), creio ter descoberto mais uma obra-prima da Sétima Arte, dessas de encher os olhos mais exigentes entre os críticos.
"Lembranças" é um filme denso, pautado pelo conflito constante entre personalidades fortes e familiares rebeldes, e conduz a trama pelo fio de um romance surgido "meio por acaso", após uma daquelas "apostas-cantadas" tão comuns nas décadas de 50 a 70, quando a juventude, ainda levada e enlevada pela inocência do pós-guerra, não havia experienciado toda a malícia das ondas ditadas pela mídia (e para quem as drogas, sem conseguir penetração "filosófica" na mente da juventude, ainda não
haviam provado toda a sua desgraça, incluindo os males do cigarro, que até então era 'charmoso').