SOLIDÃO 2
Por Lúcio brito | 20/04/2010 | PoesiasEssa
liberdade inconsequente
Que
causa inveja a muita gente.
Hoje,
tudo pode ser tudo
Amanhã
tudo pode ser nada.
Eu
era seu enquanto eras minha.
Por
onde me andas agora essa liberdade,
Que
a seus pés, meus sonhos condescendentes
Nas
vielas de um coração, colo confuso?
Acordo
de manhã, outra voz, gargalhadas...
Outro
pé no assoalho caminha.
Imensas
noites frias
Entre
montanhas mudas.
Cá
embaixo na cidade
Multidões
pelas ruas.
A
brisa apaga seu nome
Que
escrevi no vidro.
A
janela é minha testemunha
Da
dor que aindo sinto,
De
viver essa liberdade
Que
hoje chamo de solidão.