A vida é muito curta para ser apenas pequena. Já basta que ela, ao ser curta, seja o suficiente para que eu possa apequená-la de alguma maneira. E quando é que você ou eu apequenamos mais essa vida? Quando a vivemos de forma banal, superficial, fútil e inútil. Só tem um jeito de nós ficarmos nesta vida: se você fizer falta. Como diz o Filósofo Mário Sérgio Cortella no seu livro Se você não existisse, que falta faria? Não pense nisso em um momento de tristeza, à noite, numa chuva de inverno ouvindo Air Suplay! Tem gente que faz uma falta enorme. Alguém que te criou, educou acompanhou, te ouviu, por exemplo. E há pessoas que não fazem falta nenhuma. Cuidado! Como diz Cortella Morrer é ser esquecido. Quando você faz falta não é esquecido. Quando alguém se lembrar de você, derramar uma lágrima ou rir de algo por você; Sentir o cheiro de um perfume e pensar em você; dizer algumas frases ou fazer executar algumas ideias que você deixou; tudo isso faz com que acreditemos que você continua vivo! Já morrer é ser esquecido. Às vezes, saber ouvir, de coração aberto, é ser ativo na motivação de muitas pessoas aliviando-as de seus conflitos. Portanto, enquanto muitos mortos continuam vivos e ativos, os que vivem podem estar mortos e, consequentemente, passivos, adiando o momento de uma reação que mais encoraje do que freie, mais anime do que desmotiva, enfim, os vivos que estão mortos adiam uma reação e adiantam o fim da vida que lhe foi dada, tornando-a menor do que já é! Que o luto de nosso fim seja o início de reflexão para o ânimo de um novo caminho dando a vida um presente: a nossa construtiva lembrança no coração de muita gente!
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