O VELHO E O NOVO
Por Marcelo Diniz | 23/03/2009 | FilosofiaAntigamente, eu olhava para os meus avós como pessoas de maior respeito, mais sábias, inclusive. Tinham muito significado aqueles cabelos brancos. Os velhos eram também muito respeitados em várias outras culturas a dos índios, por exemplo. O Conselho dos Anciãos da antiguidade oriental inspirou o Senado Romano e muitos outros Conselhos que temos hoje.
O mundo evoluiu muito de lá para cá e as novas tecnologias deram acesso a um vasto e veloz conhecimento, sobretudo entre os mais novos, aqueles que mais rapidamente assimilaram essas tecnologias. O conhecimento é a interpretação da informação. Este excesso de informação do mundo moderno indica freneticamente novos caminhos e modismos, assim como propicia uma avalanche de inovações, muitas vezes equivocadas.
No entanto, nada disso tem a ver com a sabedoria. Esta diz respeito ao conhecimento da verdade, à aplicação inteligente dos conhecimentos, ao discernimento adquirido pelas experiências de uma longa vida, ou seja, ao que se costuma atribuir à sabedoria dos anciões.
Um jovem pode ser sábio? Pode. Mas as informações velozes e genéricas da internet e da televisão, unicamente, proporcionam sabedoria? Não. Muito melhor fonte poderá ser a experiência de uma vida bem explorada.
Hoje em dia, o velho costuma sofrer grande discriminação.
__ Isto é velho, não quero.
__ Isto é velho, ninguém quer, não vende, não serve, não é moderno.
Ledo engano. O velho pode ser melhor do que o novo, desde que demonstre sabedoria e, consequentemente, interesse. O que o mundo (todas as áreas de negócios e de conhecimento, inclusive a politica) mais precisa é de um pouco de verdade.
PS: O AUTOR LANÇOU NOVO MOVIMENTO NA POLÍTICA:
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