Vinha na ribanceira Maria Joana Moreira
Chorosa, tristonha, aborrecida de si;
Maria bebera cachaça
Chorava de tanto achar graça;
Até que chegou ali.
Ali Maria derramada
Lembrou que já fora beijada, amada e até feliz.
Chorava Maria Joana Moreira,
Não de saudade, que besteira,
Maria chorava de morrer.
E morria ali uma Maria,
Sonhada, vivida, assombrada e vendida,
Nas casas de divertir;
Não era mais uma menina, enfim, demitida,
Por isso estava a ruir.
Acesse seu perfil de escritor para publicar artigos
Crie seu perfil de escritor para publicar artigos
Preencha corretamente os campos para criar seu perfil. Use um usuário e senha fácil de lembrar, como o seu e-mail. O envio do artigo será feito na próxima página.