Empatia nos salões de beleza
Por Mara Cecilia Bassetti | 14/07/2011 | SaúdeCURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM GESTÃO DE BELEZA
MAR
MARA CECÍLIA BASSETTI
EMPATIA NOS SALÕES DE BELEZA
Boa Esperança
2011
MARA CECÍLIA BASSETTI
EMPATIA NOS SALÕES DE BELEZA
Pré-projeto apresentado à coordenação do Curso Tecnologia e Gestão de Beleza como pré requisito de titulo de graduação.
Orientador Tutor: Geórgia do Nascimento Capelli Sodré
Boa Esperança
2011
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................4
2. OBJETIVOS..................................................................................6
2.1. Objetivo Geral...........................................................................6
2.2. Objetivos Específicos..............................................................6
3. JUSTIFICATIVA...........................................................................7
4. METODOLOGIA..........................................................................8
5. BIBLIOGRAFIA...........................................................................9
1. INTRODUÇÃO:
O estudo sobre empatia ainda é recente apesar do conceito já existir desde o início do século XX. A empatia é segundo Hoffman (1981), uma resposta afetiva às emoções de outra pessoa, e não às suas próprias emoções.
De acordo com Theodor Lipps ( 1851-1914), o termo empatia foi usado pela primeira vez no século XX "para indicar a relação entre o artista e o espectador que projeta a si mesmo na obra de arte."
Na psicologia a empatia é considerada uma espécie de inteligência emocional.
A empatia é uma realidade tão forte para quem a experimente que a pessoa consegue sentir a emoção de outra pessoa como se ela própria estivesse vivendo; seja ela real ou imaginária objetiva ou subjetiva.
Não duvido de que as pessoas sejam diferentes. Nem que talento seja igual a personalidade produtiva, em qualquer empreitada. Mas quais seriam os componentes dessa personalidade? Sem conhecê-los, sem saber como se integram e como se harmonizam entre si, dificilmente poderemos nos tornar talentosos _ em especial no que diz respeito ao atendimento ao cliente.
Precisamos, enfim, abandonar o confortável plano das obviedades em prol de um caminho mais garantido _ a empatia. A aplicabilidade da empatia é prática, usada no Brasil e em diversos países como amparo para se resolver diverso conflitos nas relações humanas, dentre elas: sócias, familiares, religiosas etc. O vínculo empático tem sido usado com resultado positivo nas reuniões em grupo como terapia de grupo, e também em grupos de auto-ajuda. Partindo dessa premissa, vamos focar como a empatia pode ser usada nos salões de beleza, tanto para o atendimento personalizado em relação a cada tipo cultural de cliente, quanto o próprio tipo físico de cada individuo, tendo em vista um atendimento não preconceituoso, mas sim simpático, prazeroso e agradável, fazendo com que este venha a procurar os serviços oferecidos pelo salão várias outras vezes.
Quando um cliente sai do salão com sinais de alegria por ter conseguido o resultado desejado, querido, pretendido,quando adentrou no salão, a pessoa que o atendeu também sente essa alegria empática. Assim vai estar sempre motivado a sentir novamente essa alegria sendo uma forma de auto-recompensa, isso não é um processo em que a pessoa tenha consciência do que fez, é automático.
O professor Múcio Morais aborda o tema empatia em suas palestras Motivacionais apresentadas em vários eventos pelo Brasil, em uma destas sugere passos simples para as empresas adotarem no sentido de facilitar a comunicação entre cliente e fornecedor de serviço.
Múcio Morais (site: WWW.muciomorais.com)
"Cultive sempre a empatia, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro; Ouça com atenção. Pergunte para não haver dúvidas no entendimento do que foi transmitido; Evite interpretar. Normalmente interpretamos com base no nosso ponto de vista e não no ponto de vista do outro. Novamente é melhor perguntar do que interpretar errado; Ao falar com a pessoa, dê-lhe a devida atenção, olhe nos olhos, trate com distinção, respeito, simpatia, gentileza e consideração. Chame-o pelo nome, use pronomes de tratamento adequados; Procure ouvir mais e falar menos. Muitas vendas são perdidas e negócios são comprometidos por excesso de argumentação; Prepare-se para falar bem, com elegância, fluidez e naturalidade. Prepare também os representantes de sua empresa para falar; Tenha segurança ao falar. Confie em si mesmo, reforce sua auto-estima para ficar calmo e tranqüilo em qualquer situação; Fale bem, com boa voz, boa dicção. Administre a velocidade da fala, faça pausas, adéqüe o volume ao ambiente e ao(s) interlocutores(s); Seja objetivo, desenvolva as idéias com clareza, com começo meio e fim, use exemplos para fortalecer os seus argumentos; Adéqüe o vocabulário e a linguagem ao tipo de pessoa com quem estiver falando para falar na mesma "língua" do interlocutor. Isso exige flexibilidade e preparo; Chame o seu cliente pelo nome. Aprenda e use seu banco de dados para se lembrar do nome e informações importantes do seu cliente. Nada há de mais precioso, no campo das relações, do que chamar a pessoa pelo seu nome, mostrando com isso, interesse e consideração."
2. OBJETIVOS:
2.1. Objetivo geral:
O objetivo principal é focar e facilitar o trabalho dos profissionais da beleza no que se refere a um atendimento personalizado, fazendo uso da empatia como principal fonte de contato entre cliente e profissional.
2.2. Objetivos específicos:
-Identificar o que é empatia.
-Analisar o uso da empatia no salão de beleza.
-Desenvolver o melhor uso da empatia no atendimento aos clientes.
3. JUSTIFICATIVA DO TEMA
O estudo da empatia irá com certeza contribuir e muito para o sucesso no atendimento aos clientes nos salões de beleza, tornando cada vez melhor o entrosamento entre cliente e profissional, A sua prática tornará possível atender clientes de diversas culturas sem agir de forma preconceituosa.
4-METODOLOGIA:
A metodologia usada neste estudo estará embasada em pesquisas exploratória e descritiva, tendo como base o uso da internet e livros bibliográficos.
Segundo Gil (2002, p. 43), "a classificação das pesquisas em exploratória, descritivas e explicativas é muito útil para o estabelecimento de seu marco teórico, ou seja, para possibilitar uma aproximação conceitual".
5. BIBLIOGRAFIA:
LOBOS, Julio. A Personalidade Executiva, 2. Ed. São Paulo: Negócio Editora, 2000.
SITE: www.muciomoraes.com / acessado em 27-04-2011.
SITE: www.menegatti.srv.br / acessado em 30-04-2011.
ROMERO, Sonia Mara Thater / Gestão de Pessoas ? Porto Alegre: Imprensa Livre 2009, ULBRA.
FENIX - yahoo ! Respostas. Acessado em 20-04-2011.