Em busca do que sou.
Por Célia Pessoa | 13/05/2011 | LiteraturaViver todas as fantasias
Realizar todas as aventuras vivadas em sonhos
Alcançar todos os projetos idealizados
Querer ser mais, ter mais, viver algo mais
As circunstancias não permitem,
A religião muitas coisas proíbe
As aventuras foram inventadas para os que possuem a coragem excessiva
Os sonhos são fantasmas do inconsciente
Querer tudo isso, viver tudo isso, ser tudo isso
E viver tudo isso em segredo? Sim é possível
Pouco conto dos meus sonhos
fantasias secretas
Os projetos rasgados antes que ninguém veja.
Uma matéria e duas em vida
Vivo o que é visível e Vivo também o que somente eu sei
Duas pessoas sem nada, absolutamente nada em comum
Sou o oposto de mim mesma, as vezes passo a ser a outra que apenas eu conheço,
ideias, pensamentos, conceitos, preconceitos... Valores, sentimentos e opções
A real chega ser apagada, não mostra muito a que veio,
Pensa antes no outro do que em si mesma,
Sofre por não saber magoar.
A imaginaria é ousada, determinada, viva, eufórica,
as vezes chega até mesmo ser egoísta,
possui sentimentos que a real abomina e vive sem eles sem nenhuma culpa
Tão diferentes, tão próximas.
Existem situações em que as duas se juntam e forma uma terceira,
esta sim é que é a que realmente deveria existir
e por que não existe?
Eu não disse, mas existe algo que as duas tem em comum
Medo.
Acho é que todos tem essa outra metade oculta
que se mostra apenas quando lhe é conveniente.