Credito Pessoal Para Adquirir Lixo?
Por John Crawford | 29/09/2009 | Economia
O Eduardo vai fazer um credito pessoal. Andou reparando um plasma, estudou varias análises que encontrou na internet, leu revistas da especialidade e determinou comprar um topo de gama de uma marca conceituada reputada. O plasma traz tudo o que é tecnologia de ponta, e servirá para impressionar quem se abeirar da porta de entrada de sua casa. Um plasma deste género não é económico e o Eduardo sabe disso, pois nem sequer conhece ninguém que tenha comprado um plasma com um preço comparável Mas, o Eduardo também não quer comprar algo que se desactualize rapidamente e quer algo que deixe o seus filhotes loucos de alegria, pois eles possuem uma consola de jogos e este plasma vai deixá-los boquiabertos. Até aqui tudo bem. Mas feitas bem as contas, o Eduardo tem que poupar vários salários para conseguir juntar o dinheiro necessário á para a compra deste aparelho. É aqui que a sugestão do crédito pessoal parece vantajosa. Pagando este plasma em noventa prestações até que esta compra não asfixia muito o orçamento mensal. Espere ai... Noventa Prestações???
Cuidado com as sugestões de credito pessoal que lhe oferecem noventa prestações, como algumas companhias exibem no intuito de apresentar uma prestação baixinha ao cliente, são sete anos e meio. Hoje em dia existem pessoas como o fictício Eduardo, que compram roupa, telemóveis, sapatos, com um credito pessoal. Tudo para pagar em suaves prestações, em muuuuuitos, mas muitos anos.
Não se deixe levar pelas lábias das entidades financiadoras, o melhor para si será sempre o pronto pagamento. O crédito pessoal é um recurso que dispomos e necessitamos na sociedade, mas deve ser usado de uma forma responsável e para produtos indispensáveis. Devemos ter sempre em mente que o intuito de um recurso a um crédito pessoal é melhorar as nossas condições de vida. Não de uma forma apócrifa e efémera. A falsa sensação de satisfação do exemplo anterior desaparece depressa, pois rapidamente o plasma será superado por novos modelos mais avançados. Nesta altura o Eduardo tenderá a querer substituir o plasma para comprar um mais recente e gozar novamente da sensação de satisfação que obteve antes e já se extinguiu. A tentação por fazer um novo crédito pessoal será grande, e conseguir sair deste circulo vicioso será de cada vez mais complicado .
Cuidado com as sugestões de credito pessoal que lhe oferecem noventa prestações, como algumas companhias exibem no intuito de apresentar uma prestação baixinha ao cliente, são sete anos e meio. Hoje em dia existem pessoas como o fictício Eduardo, que compram roupa, telemóveis, sapatos, com um credito pessoal. Tudo para pagar em suaves prestações, em muuuuuitos, mas muitos anos.
Não se deixe levar pelas lábias das entidades financiadoras, o melhor para si será sempre o pronto pagamento. O crédito pessoal é um recurso que dispomos e necessitamos na sociedade, mas deve ser usado de uma forma responsável e para produtos indispensáveis. Devemos ter sempre em mente que o intuito de um recurso a um crédito pessoal é melhorar as nossas condições de vida. Não de uma forma apócrifa e efémera. A falsa sensação de satisfação do exemplo anterior desaparece depressa, pois rapidamente o plasma será superado por novos modelos mais avançados. Nesta altura o Eduardo tenderá a querer substituir o plasma para comprar um mais recente e gozar novamente da sensação de satisfação que obteve antes e já se extinguiu. A tentação por fazer um novo crédito pessoal será grande, e conseguir sair deste circulo vicioso será de cada vez mais complicado .