Eu não canto porque não creio no amanhã
pois minha vida se perdeu nas curvas da estrada
Não sou feliz nem sou infeliz:
sou apenas um ponto cinzento no meio da multidão.
Filha das coisas efêmeras,
não sinto paz nem tormento. Nem lamento
Atravesso a solidão da noite
nas asas do vento.
Se caio ou se levanto,
se grito ou se canto
Não sei, não sei dizer. Não sei se devo continuar
ou simplesmente parar nas margens da louca vida
Sei que ainda canto. E o meu canto é tudo.
Ora engajado, ora mudo
E um dia sei que cantarei um cântico sem palavras
Pois sei que nada é para sempre.
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