A Prática de Atividade Física e a Luta Contra o Câncer
Por ALEXANDRE VIEIRA | 06/11/2008 | SaúdeOs tratamentos do câncer vêm acompanhados de uma série de efeitos colaterais, dentre eles, náuseas, vômitos, queda de cabelo, astenia e palidez, infecções, sangramentos, mucosite e diarréia, obstipação, fadiga, alterações da pele e unhas e alguma toxidade sobre os nervos, segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, em 2005.
Segundo alguns estudos publicados a partir da década de 90, à atividade física pode ser utilizada como um recurso benéfico e viável para tratar de pacientes em tratamento de câncer que sofram de fadiga resultantes do tratamento quimioterápico e radioterápico.
Nos dias atuais, podemos definir a atividade física como qualquer movimento corporal, que resulta em gasto energético, tendo componentes e determinantes de ordem social, cultural e de comportamentos, que resultam nas atividades de jogos, lutas, danças, esportes, exercícios físicos e outros.
A benéfica da atividade física em pacientes com câncer estão relacionados ao aumento da força muscular e da capacidade funcional, como controle do peso corporal, redução da fadiga, melhora da auto estima, do humor e sem dúvida da melhora da qualidade de vida.
É de extrema importância ressaltar que a prática de exercícios para pessoas em tratamento quimioterápico deve ser realizado por profissionais qualificados e principalmente com indicação médica, assim objetivar cinco fatores que ajudam a melhorar a qualidade de vida dos pacientes, dentre eles:
a) capacidade individual;
b) tipo de exercício;
c) intensidade do exercício;
d) freqüência (diária, semanal e mensal)
e) duração do exercício.
É prática de atividades físicas influenciam não só no bem estar e a qualidade de vida mas também interferem na preservação da saúde, contribuindo para o equilíbrio do metabolismo e consequentemente reduzindo os riscos do surgimento de doenças crônicas.
Os exercícios sempre mostraram uma importante ferramenta no controle de peso, regulação de hormônios, e no caso do câncer, são fortes as evidências da contribuição da atividade nas diferentes fases da doença e de seu tratamento.
Lembre-se, ao praticar uma atividade física em tratamento quimioterápico e radioterápico, jamais os pratique sem aprovação médica, procure antecipadamente seu médico, veja as precauções existentes ao realiza-la e siga corretamente os exercícios a serem adotados por um profissional qualificado e competente!!
1Prof. Especialista Alexandre Vieira
Sócio-Diretor da Evolution ? Cursos para Preparação Profissional.
Prof. Universitário / Educação Física ? Cref. 3.123
Pós-graduado em Bases Fisiológicas e Metodológicas do Treinamento Desportivo ? UNIFESP
Contato: vieira76@ig.com.br