Atualmente, vemos nos telejornais o descaso dos médicos, dos enfermeiros, dos cuidadores de idosos e dos enfermos, nos mostrando um paciente quantificado e materializado e porque não dizer etiquetado, onde nem sempre quem paga mais pode ter a garantia de ser bem tratado. Dessa forma, o aumento da descrença popular sobre a prestação de serviço do atual sistema de saúde que hoje boa parte da população se socorre e o crescimento exponencial de demandas judiciais no poder judiciário, faz necessária a construção de estudos acadêmicos sobre temas relacionados ao mundo hospitalar, surgindo assim a necessidade de regulamentação da competência de cada profissão na área da saúde. Tendo em vista começar a suprir essa carência, o presente artigo, se limita a estudar a fundamentação da despersonalização sobre o físico nos hospitais, partindo de uma pesquisa bibliográfica qualitativa, de caráter analítica e fundamentada em uma análise literária de obras de diversos autores. Portanto, leva-se em consideração o estudo dos princípios do Direito, bem como dos que regem a interação enfermo-hospital. Iniciando pela conceituação da personalidade para depois se fazer um paralelo com a sua consequente despersonalização. Dessa dicotomia surge à análise em torno da ideologia do consentimento, da definição dos erros médicos e da respectiva responsabilidade como resultado dos dois primeiros, seja na esfera civil, penal ou do consumidor. Enfim, verifica-se uma relativa extinção do sentimento de confiança nutrido há séculos entre médicos e pacientes sendo minado pelo tempo. Hoje infelizmente na atualidade a medicina está se mostrando a cada dia mais impessoal, fazendo que o paciente seja despersonalizado de sentimentos e transformado em uma máquina descartável.
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